Como adoptar um cão. O abrigo explica o processo de adopção

Por ocasião do Dia Mundial do Cão, a 21 de Julho, visitámos as instalações do abrigo de animais de Burgos para nos inteirarmos do trabalho que realizam diariamente e do processo a seguir para adoptar um cão.

Somos assistidos por Eva, no refúgio que eles têm nos arredores de Burgos. 

O protector é uma organização privada com 30 anos de história em Burgos. Localizado em terrenos municipais, é gerido diariamente por voluntários e dois funcionários contratados. Sobrevive com fundos públicos e privados, quer sob a forma de doações monetárias ou de fornecimento de alimentos para animais, cobertores para o Inverno ou lençóis no Verão.

Também recebe fundos de membros que contribuem financeiramente numa base regular. 

O abrigo para cães abandonados no abrigo

O abrigo tem capacidade para albergar cerca de 100 animais, incluindo cães e gatos. As limitações de espaço e recursos económicos limitam o número de animais, nas palavras de Eva, "os que lá estão, devem estar bem", pois não só têm de ser alimentados, como muitos animais chegam doentes ou foram atropelados e abandonados.

Os tratamentos veterinários são pagos pelo abrigo, evitando o abate de animais velhos ou doentes. Confrontados com uma avalanche de animais em certas alturas do ano, os cachorros não vacinados são frequentemente colocados em "lares adoptivos" geridos pelo pessoal voluntário do abrigo.

Estes animais precisam de mais atenção e os voluntários podem acolhê-los durante um par de meses até serem vacinados e postos para adopção.

Existem acordos de colaboração com as instituições. Os cães do canil municipal são também enviados para o abrigo. Os animais abandonados da província são recolhidos pelo conselho provincial em colaboração com as associações veterinárias. 

"Dependendo do número de gaiolas disponíveis e dos recursos financeiros, recolhemos os cães e gatos que nos são enviados".

Quando os cães chegam em muito mau estado, são recolhidos para preservar a vida do animal, caso contrário seriam eutanizados. 

Requisitos para a adopção de cães e gatos

Perguntamos à Eva sobre o processo de adopção e os requisitos para a entrega de um cão ou gato. 

O abrigo tem um sítio Web onde os requisitos e passos necessários para adoptar um animal são detalhados, assim como fotografias e vídeos dos animais disponíveis para adopção. 

O processo não é complicado, mas é necessário conhecer as futuras condições de vida dos animais entregues para adopção. É aqui que os voluntários e o abrigo visitam as casas dos futuros padrinhos para se assegurarem de que preenchem as condições mínimas para cuidar dos animais.

Aconselham sobre o tipo de animal mais adequado ao tipo de família, alojamento e espaço disponível para o cão ou gato. 

Uma vez concluído o processo de pré-adopção, o animal é entregue com as vacinas obrigatórias, desparasitado, microchipado e registado na Junta de Castilla y León, de acordo com a lei de protecção dos animais da comunidade. 

Todos os animais são entregues esterilizados e esterilizadopara evitar ninhadas inesperadas. Se o cão ou gato forem cachorros, são entregues com o compromisso de esterilização, quando a idade do animal o permite. 

Os custos veterinários de spaying ou esterilização, microchipping e vacinações devem ser pagos pelo adoptante. Como temos acordos com veterinários, os preços são mais baratos do que se uma pessoa privada os contratar com uma clínica veterinária.

Lista de espera para adopção

Todos os cães que chegam ao abrigo estão em lista de espera para serem adoptados. Alguns cães têm mais sorte do que outros. Ainda existem superstições com gatos pretos ou cães pretos. As pessoas costumam pedir cachorros e cães que não sejam demasiado velhos. Até guardaram cães durante mais de 3 anos, porque ninguém os quis adoptar. 

As redes de abrigo com outras associações de protecção animal, especialmente na Suíça e na Alemanha, onde têm uma cultura mais desenvolvida de cuidados e protecção animal. Até enviam cães para adopção na Europa. 

Acompanhamento do animal após a sua adopção

O abrigo e os seus voluntários levam a cabo um processo de acompanhamento depois de o cão ter sido rendido. Evitaram e até removeram o cão adoptado por alguém que o usou para "guardar quintas" como cães de guarda. 

Medidas sanitárias para evitar a propagação de Covid impediram a incorporação de novos voluntários, mas não a chegada de novos animais ao abrigo.

Agora, mais do que nunca, são necessárias doações financeiras e a entrega de ração animal para continuar a cuidar dos animais abandonados que chegam ao abrigo. 

Anima-te, há muitos cães à espera de serem adoptados. Estamos certos de que ganhará. E se as suas circunstâncias não o permitirem... colabore com organizações de proteção e cuidados dos animais.

De SuperpetQueremos um futuro sem animais de estimação abandonados e maltratados.